terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Contrato do Casamento

Pesquisando sobre alianças em geral (e o casamento em particular), achei  um artigo no blog do Stephen Kanitz que mostra uma visão secular interessante sobre o casamento. Recomendo a leitura:

O Contrato de Casamento




© W. J. Watterson

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O que creio sobre a Trindade

A doutrina da Trindade é grande demais para nossas mentes finitas. Creio em um Deus, mas creio que este um Deus é três Pessoas Divinas. Aceito pela fé aquilo que a Palavra de Deus apresenta. Resumidamente, destaco três coisas sobre a Trindade:

  • a) Individualidade eterna — sempre houve três Pessoas. Deus sempre foi Triúno; nunca houve uma ocasião quando a Trindade resolveu se “desmembrar” em três Pessoas, ou algo parecido com isso.
  • b) Identidade eterna — estas três Pessoas sempre foram o Pai, o Filho e o Espírito Santo: o Pai é eternamente Pai, o Filho é eternamente Filho, e o Espírito Santo é eternamente Espírito. Alguns ensinam que o Senhor Se tornou o Filho de Deus quando foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria; mas a Bíblia ensina que Jesus Cristo é o Eterno Filho de Deus
  • c) Inter-relacionamentos eternos — estas três Pessoas sempre viveram em perfeito amor. Um amor verdadeiro precisa de três elementos: aquele que ama (a fonte), aquele que é amado (o alvo), e a forma de expressar este amor (o meio). Na Trindade, Deus o Pai é a fonte do amor divino, o Filho é o alvo, e o Espírito é o meio. Durante os tempos eternos sempre foi assim. Não devemos pensar, por um minuto sequer, que Deus sentiu-Se só na Sua divindade, e precisou criar o Universo para ter com que Se ocupar. Tal pensamento é, na verdade, blasfêmia — Deus “cumpre tudo em todos”, Deus é absoluto na Sua divindade, e goza de alegria perfeita consigo mesmo. Se o mundo nunca tivesse sido fundado, Deus continuaria existindo em perfeita satisfação, o Pai eternamente satisfeito em amar o Filho, o Espírito eternamente satisfeito em transmitir este amor, e o Filho eternamente satisfeito em receber tal amor.
Se tentarmos aplicar a lógica humana a esta verdade infinita, entraremos em contradição. Se esquecermos da individualidade e identidade eterna do Pai, do Filho e do Espírito Santo, acabaremos por confundir as Pessoas e Suas obras, e podemos cair em um dos erros abaixo:

  • a) Achar que cada Pessoa da Trindade é um terço de Deus. Não é. O Pai é Deus em toda a Sua essência, o Filho é Deus em toda a Sua essência, o Espírito Santo é Deus em toda a Sua essência.
  • b) Confundir as Suas responsabilidades, e achar que todos fazem as mesmas coisas. O Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo, o Espírito Santo não é o Pai. É errado afirmar que o Pai morreu na cruz, ou orar ao Espírito Santo, e confusões semelhantes a estas.

Não podemos tentar fragmentar a Trindade, como se cada Pessoa divina fosse incompleta por Si só. Por outro lado, não podemos tentar misturar a Trindade, como se cada Pessoa divina não tivesse a Sua responsabilidade específica na obra da redenção.

Escrevi resumidamente, sem entrar em detalhes e sem tentar provar biblicamente o que afirmei. Escrevi para expor o que creio, não para ensinar ou convencer. Nos comentários, porém, terei prazer em tentar responder a qualquer dúvida que for levantada. Devido à complexidade do assunto, e à minha limitação, as respostas podem demorar um pouco para chegarem, mas comprometo-me a tentar responder qualquer questão que for proposta.

© W. J. Watterson